sexta-feira, 8 de abril de 2011

Tragédias nos fazem refletir...




Quando voltei ao Brasil, depois de residir doze anos no Japão, me incumbi
DA difícil missão de transmitir o que mais me impressionou do povo
Japonês: kokoro.
Kokoro ou Shin significa coração-mente-essência.
Como educar pessoas a ter sensibilidade suficiente para sair de is mesmas
, de suas necessidades pessoais e se colocar à serviço e disposição do
grupo, das outras pessoas,DA natureza ilimitada?
Outra palavra é gaman: aguentar, suportar. Educação para ser capaz de
suportar dificuldades e superá-Las.
Assim, OS eventos de 11 de março, no Nordeste japonês, surpreenderam
o mundo de duas maneiras.
A primeira pela violência do tsunami e dos vários terremotos, bem como dos
perigos de radiação das usinas nucleares de Fukushima.
A segunda pela disciplina, ordem, dignidade, paciência, honra e respeito de
todas as vítimas. Filas de pessoas passando baldes cheios e vazios, de uma
piscina para OS banheiros. Nos abrigos, a surpresa das repórteres norte
americanas: ninguém queria tirar vantagem sobre ninguém. Compartilhavam
cobertas, alimentos, dores, saudades, preocupações, massagens.
Cada qual se mantinha em sua área. As crianças não faziam algazarra,
não corriam e gritavam,mas se mantinham no espaço que a família havia
reservado.
Não furaram as filas para assistência médica – quantas pessoas necessitando
de remédios perdidos- mas esperaram sua vez também para receber água,
usar o telefone, receber atenção médica, alimentos, roupas e escalda pés
singelos, com pouquíssima água. Compartilharam também do resfriado, DA
falta de água para higiene pessoal e coletiva, DA fome, DA tristeza, DA dor,
das perdas de verduras, leite, DA morte.
Nos supermercados lotados e esvaziados de alimentos, não houve saques.
Houve a resignaçãoDA tragédia e o agradecimento pelo pouco que recebiam.
Ensinamento de Buda, hoje enraizado na cultura e chamado de kansha no
kokoro: coração de gratidão. Sumimasen é outra palavra chave. Desculpe,
sinto muito, com licença. Por vezes me parecia que as pessoas pediam
desculpas por viver. Desculpe causar preocupação, desculpe incomodar,
desculpe precisar falar com você, ou tocar à sua porta. Desculpe pela
minha dor, pelo minhas lágrimas, pela minha passagem, pela preocupação
que estamos causando ao mundo.
Sumimasem.
Quando temos humildade e respeito pensamos nos outros, nos seus
sentimentos, necessidades. Quando cuidamos DA vida como um todo,
somos cuidadas e respeitadas. O inverso não é verdadeiro: se pensar
primeiro em mim e só cuidar de mim, perderei. Cada um de nós, cada
uma de nós é o todo manifesto.
Acompanhando as transmissões na TV e na Internet pude pressentir a
atenção e cuidado com quem estaria assistindo: mostrar a realidade,
sem ofender, sem estarrecer, sem causar pânico. As vítimas encontradas,
vivas ou mortas eram gentilmente cobertas pelos grupos de resgate e
delicadamente transportadas – quer para as tendas do exército, que
serviam de hospital, quer para as ambulâncias, helicópteros, barcos, que
os levariam a hospitais. Análise DA situação por especialistas, informações
incessantes a toda população pelos oficiais do governo e a noção bem
estabelecida de que “somos um só povo e um só país”.
Telefonei várias vezes aos templos por onde passei e recebi telefonemas.
Diziam-me do exagero das notícias internacionais, da confiança nas soluções
que seriam encontradas e todos me pediram que não cancelasse nossa
viagem em Julho próximo.
Aprendemos com essa tragédia o que Buda ensinou há dois mil e quinhentos
anos: a vida é transitória, nada é seguro neste mundo, tudo pode ser destruído
em um instante e reconstruído novamente.
Reafirmando a Lei DA Causalidade podemos perceber como tudo está
interligado e que nós humanos não somos e jamais seremos capazes de salvar
a Terra. O planeta tem seu próprio movimento e vida. Estamos na superfície,
na casquinha mais fina. Os movimentos das placas tectônicas não tem a ver
com sentimentos humanos, com divindades, vinganças ou castigos.
O que podemos fazer é cuidar DA pequena camada produtiva, DA água, do
solo e do AR que respiramos. E isso já é uma tarefa e tanto.
Aprendemos com o povo japonês que a solidariedade leva à ordem, que a
paciência leva à tranquilidade e que o sofrimento compartilhado leva à
reconstrução.
Esse exemplo de solidariedade, de bravura, dignidade, de humildade, de
respeito aos vivos e aos mortos ficará impresso em todos que acompanharam
os eventos que se seguiram a 11 de março.
Minhas preces, meus respeitos, minha ternura e minha imensa tristeza em
testemunhar tanto sofrimento e tanta dor de um povo que aprendi a amar e
respeitar.
Havia pessoas suas conhecidas na tragédia?, me perguntaram.
E só posso dizer : todas: Todas eram e são pessoas de meu conhecimento.
Com elas aprendi a orar,a ter fé, paciência, persistência. Aprendi a respeitar
meus ancestrais e a linhagem de Budas.
Mãos em prece (gassho)
Monja Coen

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Os três macaquinhos


É gente... passou mto tempo desde a ultima postagem.

Tem muitos desabafos que não posso postar... o filtro tem ficado cada vez mais seletivo.

Ultimamente sinto que preciso de mudança de ares, preciso voltar a aprender...

Esse ano eu prometi a mim mesma que serei como os tres macaquinhos: sem ver, sem falar e sem ouvir. Tenho pedido a Deus todas as noites que cerre meus ouvidos, minha boca e meus olhos. Quero ignorar toda maldade e toda injustiça que passar por mim. Lutar contra moinhos de vento foi uma tarefa que só me fez mal. Minha saúde só declinou. Então optei por confiar somente em Deus e cuidar mais de mim!

Vou esperar por cenas do próximo capítulo... Espero que sejam de um final feliz!

Bjos amados!

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Saudade! Homenagem pra vó Maria...


Almas Perfumadas

Tem gente que tem cheiro de passarinho quando canta, de sol quando acorda, de flor quando ri.

Ao lado delas, a gente se sente no balanço de uma rede que dança gostoso numa tarde grande, sem relógio e sem agenda.

Ao lado delas, a gente se sente comendo pipoca na praça, lambuzando o queixo de sorvete, melando os dedos com algodão doce da cor mais doce que tem pra escolher. O tempo é outro. E a vida fica com a cara que ela tem de verdade, mas que a gente desaprende de ver.

Tem gente que tem cheiro de colo de Deus, de banho de mar quando a água é quente e o céu é azul.

Ao lado delas, a gente sabe que os anjos existem e que alguns são invisíveis.

Ao lado delas, a gente se sente chegando em casa e trocando o salto pelo chinelo, sonhando a maior tolice do mundo com o gozo de quem não liga pra isso.

Ao lado delas, pode ser abril, mas parece manhã de Natal, do tempo em que a gente acordava e encontrava o presente do Papai Noel.

Tem gente que tem cheiro das estrelas que Deus acendeu no céu e daquelas que conseguimos acender na Terra.

Ao lado delas, a gente não acha que o amor é possível, a gente tem certeza.

Ao lado delas, a gente se sente visitando um lugar feito de alegria, recebendo um buquê de carinhos, abraçando um filhote de urso panda, tocando com os olhos os olhos da paz.

Ao lado delas, saboreamos a delícia do toque suave que sua presença sopra no nosso coração.

Tem gente que tem cheiro de cafuné sem pressa, do brinquedo que a gente não largava, do acalanto que o silêncio canta, de passeio no jardim.

Ao lado delas, a gente percebe que a sensualidade é um perfume que vem de dentro e que a atração que realmente nos move não passa só pelo corpo. Corre em outras veias. Pulsa em outro lugar.

Ao lado delas, a gente lembra que no instante em que rimos Deus está conosco, juntinho, ao nosso lado. E a gente ri grande que nem menino arteiro.

Tem gente como você, que nem percebe como tem a alma perfumada e que esse perfume é dom de Deus.

Carlos Drummond de Andrade


sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Ao Nulos e Indecisos - Fabio Brazil Xavier

Preferimos não nos calar.

Amigos, claro que sebemos que a maioria não quer se envolver. Sabemos que ninguém quer parecer bobo, e a moda agora é chamar de bobo quem acredita em política. Todos querem parecer espertos, morais, éticos, críticos e inteligentes.
Sebemos que ninguém quer parecer ingênuo e iludido diante de tantos escândalos batendo - por meio da mídia - à nossa porta. Mesmo quando dentro dessas mesmas portas nossas vidas tenham mudado e melhorado.
Queremos estar cheios de certezas e canalizar nossa vontade de mudança para alguma ação que se contraponha ao que não concordamos.
E estamos aí, diante de uma eleição crucial para o futuro do nosso país e nossa ação concreta se traduzirá em votos e esses votos se traduzirão em ações de um governo eleito democraticamente.
Estamos te convidando a pensar na seguinte questão: a democracia que se traduz nos votos não é reflexo de uma democracia que exista nas formas de fazer as campanhas e conquistar esses votos.
Há duas campanhas em andamento. É possível que você acompanhe mais uma do que outra e é até mais provável que você queira ignorarar as duas. É um direito seu, mas é também uma forma de passividade.
A questão é que essa passividade - às vezes revestida de nojo - também está sendo usada como uma forma de fazer política. Ser passivo nesse momento é ser útil a alguém que lucra com sua passividade.
Há duas campanhas e dois projetos de Brasil em questão, sua passividade não vai trazer um outro Brasil para você viver. Será um ou o outro. No dia 31, mesmo que você vote nulo, um dos projetos sairá vencedor.

Motivos para descrer da política, todos temos de sobra.
Motivos para horrorizar-se diante da corrupção e do descaso com que é tratado o cidadão brasileiro, não nos faltam.
Por outro lado:
motivos para acreditar que a passividade possa alterar essa realidade, é que não encontramos.
Motivos para acreditar que há outra saída que não seja o embate político de idéias, é que não encontramos.
Motivos para acreditar que a decisão individual do voto nulo vai excluir você das consequências coletivas do resultado das urnas, é que não encontramos.

Sim, os resultados dos governos são sempre muito diferentes das promeças e esperanças anteriores às urnas.
Por isso, ninguém quer se envolver, ninguém quer se comprometer e ser responsável por qualquer das escolhas.
Ninguém quer ser responsável por nada. Mas com isso conseguimos de volta apenas o que entregamos: nada.
Entregar alguma coisa, um pequeno esforço - pequeno que seja: votar, defender uma idéia - implica responsabilizar-se e comprometer-se com o resultado coletivo de nossa entrega individual.
Mas acontece que se os resultados não forem plenamente perfeitos seremos então os "bobos que acreditaram, que se entregaram, que se comprometeram, que votaram". Ninguém quer ser bobo.
Ser esperto é ser do contra, é não acreditar em nada, é seguir a onda das críticas que parecem mais contundentes ou de onde vier a gritaria mais forte. Assim, continuaremos passivos e ligeiramente vencedores, espertos e com razão.

É sobre as críticas e a gritaria que viemos falar. Sobre seu teor, de onde elas vêm e como elas nos chegam.

Claro que muitas falhas e descontentamentos foram produzidas pelas gestões do PT em muitos lugares e no âmbito Federal em muitas áreas. Qualquer um sabe disso. Todos nós sabemos.
Mas gostariamos de convidar você a pensar de onde as críticas estão vindo, como são produzidas, como nos chegam e servindo a que propósito.

As críticas chegam de todas as partes e são necessárias e importantes. Mas não seria necessário e importante que aqueles que desejam transformar essa crítica em proposição política de oposição com vistas nas urnas tivessem feito algo melhor quando tiveram a chance? Mesmo considerando todas as falhas e todos os escândalos sobre os quais você foi fartamente informado, você se lembra mesmo de ter vivido melhor? De ter o crédito que tem hoje? De ter visto o desemprego em índices tão baixos e o crédito para compra de moradias tão fácil? Você se lembra de algo parecido com isso?
Claro que uma coisa não compensa a outra. Corrupção e escândalos não podem ser compensados por crescimento econômico, crédito, custeio de casas proprias e geração de empregos. Mas você acha mesmo que o candidato e o partido que se apresenta como oposição está isento de corrupção e escândalos e que pode garantir o que já foi conquistado? Quanto à corrupção e escândalos basta procurar um pouco, quanto às garantias das conquistas sociais basta lembrar que nehuma das gestões do candidato ou de seu partido em qualquer âmbito teve o Social ( diminição da miséria, emprego, crédito popular ) como como foco principal.

As críticas são produzidas em muitas fontes o que é bom e democrático. Mas você não acha que quando a crítica vira negócio ela perde em qualidade e isenção. Quando um governador destina em 2009, ano pré-eleitoral 313 milhões para a verba de propaganda, quando faz sem licitação o maior contrato do Brasil de assinatura de revista e jornais, não está comprando a crítica para sair candidato depois? Ainda, a crítica que se vende barato ou que se venda e cega para os possíveis acertos do criticado ou até para os possíveis defeitos do seu comprador, merece mesmo sua credibilidade?
Sabia que pensando nisso, pensando em você - que sabe que a mídia tradicional é venal - exatamente para você, foi criado na campanha de oposição um novo instrumento: uma equipe especializada em divulgar calúnias, piadinhas, achincalhes e etc para serem distribuídos por e-mail para todo o Brasil desde o início de 2009. A equipe especializada tem 1000 funcionários e pode disparar até 152 milhões de e-mails por dia, é capitaneada por Eduardo Graeff. Você já deve ter recebido muitos desses e-mails. Ali não há crítica, não há análise, não há nada, apenas achincalhe e tentativa de "horrorizar moralmente" a classe média, você.

As críticas nos chegam por e-mail. E as análises onde estão? As reflexões sobre o Brasil que melhorou e no que pode continuar mudando, onde estão? Não estão em lugar nenhum, nem nos e-mails nem na mídia tradicional, só podem ser construídas por você e pela sua rede virtual - mesmo sabendo que em todos os sites de relacionamento há "trols" - funcionários treinados e pagos para canalizar o ódio dos mais sucetíveis contra quem tentar defender ou ponderar as ações do Governo atual. Você já recebeu esses e-mails, são tantos e tão profissionalmente bem feitos que não saíram de pessoas comuns que dicutem e se colocam politicamente. São profissionais treinados para o ataque, sem nenhum fundamento crítico ou respeito à verdade.

As críticas servem a um único propósito: devolver a Presidência do Brasil ao PSDB-DEM, mas isso não é apenas um "gosto" político ou desejo de uma "estética diferente" para o poder. O propósito é outro, muito maior e perigoso: aprofundar a terceirização do Estado como o que já acontece em São Paulo na Saúde ( Lei 14.132/2006, proposta por Serra ). Essa Lei repassa às Organizações Sociais Privadas ( OS ) os deveres do Estado. Além de muito bom negócio para as empresas privadas que recebem MUITO do Governo para oferecer nada à população, nós - os contribuintes - perdemos qualquer possibilidade de enfrentar a situação. Nós não votamos para presidentes de Organizações Sociais Privadas, votamos? Não, nós votaremos para Presidente do Brasil. Você vai votar.
A idéia de Serra é terceirizar a Saúde, a Educação, a Cultura, a Ação Social, o Esporte e o Meio-Ambiente ( isso já está em andamento em São Paulo! ). Ficaríamos na mãos das empresas e sem nenhum instrumento de defesa como é o caso da telefonia. A quem você pode recorrer das suas contas absurdas, dos erros cometidos, das falhas, das cobranças indevidas, dos preços elevados? A ninguém. Resta a você apenas ficar pendurado horas escutando musiquinha e digitando números após comandos eletrônicos destinados a fazer você desistir de reclamar. Você pode imaginar isso na Saúde, na Educação, na Cultura, na Ação Social? Isso não te procupa?
Em São Paulo já está instaurado o apartheid da Saúde ( duas filas: SUS e Particular ) é preciso te informar qual é a maior e a pior atendida? Sim claro, nunca foi boa a Saùde Pública no Brasil e temos que ir para cima do poder público para que esse estado de coisas mude, mas se deixarmos que se terceirize Saúde, Educação, Cultura, Ação Social, Esporte e Meio-Ambiente, não teremos mais Estado para "ir para cima", não teremos como "votar para mudar", nenhum de nós terá como discutir as ações da Secretaria da Cultura/Saúde/Meio Ambiente/Esporte/Ação Social - porque elas deixarão de existir e uma Organização Social Privada particular tomará seu lugar. A quem vamos reclamar? Como poderemos nos contrapor? Como poderemos interferir? Como poderemos votar esperando, mesmo que ingenuamente, mudanças?
Sim, sabemos que o voto pode pouco e muito precisa ser feito para continuar construindo o país depois das eleições. Mas precisamos garantir que haja Estado para que possamos cobrar dele as ações que desejamos. Se deixarmos que o Estado seja destruído, terceirizado nas suas obrigações mais básicas - Saúde, Educação, Cultura, Meio Ambiente, Ação Social - não teremos a quem reclamar quando chegarem à mãos dos estudantes cartilhas contendo mapas com "dois Paraguais e nenhum Equador", informando que Colombo chegou à América em 1942 e não 1492 e etc - esses exemplos foram retirados das "cartilhas terceirizadas" da educação em São Paulo. Quando os professores forem terceirizados, ninguém mais vai reclamar ou sequer ficar sabendo, os professores se calarão por medo de perder o emprego na empresa particular que irá gerir a Educação "Pública". O mesmo acontecerá na Saúde, na Ação Social, no Meio Ambiente, na Cultura e no Esporte - para começar a terceirização do Estado.

Não fique passivo diante disso. Vote contra isso. Conquiste votos contra isso. Ou apenas permaneça passivo e impotente como cidadão, como já fica quando reclama ou desiste de reclamar de sua conta de celular, telefone ou banda larga. Mas fique passivo e sabendo que será a Educação, a Saúde, o Meio Ambiente, a Ação Social e a Cultura que estarão em do outro lado da musiquinha.
Nós prefirimos nos manifestar e pedir o seu voto em Dilma Rousseff para Presidente do Brasil no dia 31 de outubro.

Quam somos nós?
Aqueles que ainda querem ter um Estado Brasileiro para continuar construindo.

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Escuta Aqui (CARGA TRIBUTÁRIA) - Fabio Brazil Xavier

Escuta aqui.
Há quase um ano recebo mensagens falando sobre os absurdos Impostos que correm para Brasília e do verdadeiro escândalo que é a Carga Tributária brasileira. As mensagens me avisavam que há até um "impostômetro" instalado em algumas cidades e que as cifras chegam ao inimaginável. Essas mensagens queriam me alertar sobre esse fato que o Governo Lula não mexeu e que por isso, quem a enviou, não votaria na Dilma, votaria portanto em José Serra.
Escuta aqui, você sabia que foi o deputado José Serra, na constituinte de 1988, o relator da Comissão do Sistema Tributário e que José Serra tentou evitar maiores repasses de verbas federais aos estados? Afirmou em entrevista em 2 de fevereiro de 1994: "se eu não tivesse resistido, as perdas do governo federal teriam sido ainda maiores." pesquise para saber, pode fazer bem para o seu voto.
Você sabia foi o relator da comissão, o Deputado José Serra, que reformulou todo o Sistema Tributário, os Orçamentos Públicos e o Sistema Financeiro Nacional. Pesquise mais sobre isso. É capaz de você descobrir também que quando FHC-PSDB chegou ao poder junto ao seu Ministro do Planejamento - José Serra - a carga Tributária era de 27% do PIB e que quando saiu era de 35% do PIB.
Não se trata aqui de defender nossa absurda Carga Tributária - criada por José Serra na Constituição de 1988 e ampliada na era FHC a 35% do PIB - trata-se de opor a verdade à uma campanha meramente mentirosa da qual você fez parte - se repassou essas mensagens.
Pesquise para comprovar, é só procurar, é muito fácil.
O que diferencia Dilma de Serra é que com os Impostos que pagamos, no governo de Lula, ela aplicou boa parte desses impostos em desenvolvimento, em crédito para a população e a produção, em infra-estrutura, em benefícios sociais, enquanto José Serra não. Pense a respeito.
O que diferencia Serra de Dilma, é que o PT - que tantos repudiam - não usou o injusto Sistema Tributário Brasileiro - criado e ampliado por José Serra - como desculpa para aprofundar as injustiças sociais e a paralisia econômica, pelo contrário, usou a força econômica Federal para impulsionar o país. Pense a respeito.
Pesquise antes de decidir!
Quem mente, esconde, difama e censura antes de eleito, não será diferente na Presidência da República.
Não negue a verdade, você sabe, o Brasil melhorou no governo Lula, não destrua o que conquistamos!
Faça essa mensagem rodar.

Escuta Aqui (MÉRITOS) - Fabio Brazil Xavier

Escuta aqui.
Há anos, a cada campanha eleitoral de José Serra recebo inúmeras mensagens me lembrando das qualidades de José Serra: "pai dos Genéricos", "autor do programa contra a AIDS", "co-autor do Plano Real", "criador do FAT ( Fundo de Amparo ao Trabalhador )". Nesta atual campanha, não foi diferente, as mensagens queriam me alertar sobre as qualidades de José Serra diante das de Dilma do PT e que por isso - quem a enviou - não votaria em Dilma, votaria portanto em José Serra.
Escuta aqui, você sabia que nada disso é verdade? Que José Serra não criou os genéricos, não é autor do programa de combate/controle da AIDS, não é co-autor do Plano Real e não criou o FAT? José Serra se apropria de idéias e projetos que não são seus, veicula mentiras em vasta propaganda eleitoral e depois desmente em notinhas cheias de desculpas e explicações. Pesquise para saber.
Não se trata aqui de ignorar a importância dos Remédios Genéricos, do Programa de Combate a AIDS, do Plano Real ou do FAT- ninguém discute a importância dessas iniciativas - trata-se de opor a verdade à uma campanha meramente mentirosa da qual você fez parte - se me enviou essas mensagens. Pesquise para comprovar, é só procurar, é fácil.
Criador dos Remédios genéricos: - Jamil Haddad, médico, Ministro da Saúde de Itamar Franco - Decreto 793, em 5/04/93″.
Criador do programa de Combate à AIDS: - Ministro da Saúde, Roberto Santos, cria o PN-DST/Aids no governo Sarney em 1986. Posteriormente os Coordenadores do programa Dra Lair Guerra e o Prof. Dr Adib Jatene ampliaram o espectro do programa.
Autor do Plano Real - Economista Edmar Bacha. O plano foi denominado pela equipe econômica de "Plano Bacha" e "Bacha 2" ele é considerado o pai do Plano Real. O Ministro da fazenda era FHC - sem atuação ativa no Plano; o Presidente era Itamar Franco. Serra não era parte da equipe econômica de Itamar.
Criador do FAT - “Projeto de Lei nº 991 FAT” autor deputado Jorge Uequed do PMDB do Rio Grande do Sul em 11/10/1988.
Essas são pesquisas bem fáceis de se fazer, são bem fáceis mesmo; procure se informar antes de votar.
O que diferencia Dilma de Serra é que ela tem relação direta com muitas realizações do Governo Lula, ela não se apropria de idéias, méritos, ou propostas alheias. Dilma assume claramente que as realizações são do Governo Lula e que pretende garanti-las e ampliá-las, não tomar para ela o não lhe pertence.
O que diferencia Serra de Dilma, é que o PT - que tantos repudiam - não se apropria do alheio como é comum ao candidato do PSDB que afirma que o PT se apropriou da Política Econômica de FHC, isso não é verdade. O hábito de apropriar-se do alheio comprovadamente é de José Serra. Pense a respeito.
Pesquise antes de decidir!
Quem mente, esconde, difama e censura antes de eleito, não será diferente na Presidência da República.
Não negue a verdade, você sabe, o Brasil melhorou no governo Lula, não destrua o que conquistamos!
Faça essa mensagem rodar.

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Escuta Aqui (EDUCAÇÃO) - Fabio Brazil Xavier

Escuta aqui.
Nos últimos oito anos, recebi inúmeras mensagens falando-me da ignorância do Presidente Lula, da sua falta de estudo e desamor ao conhecimento. Recebi muitas mensagens com piadas sobre gafes e tolices cometidas por Lula, queriam me alertar sobre esse fato e que por isso, quem a enviou, não votaria em Dilma, a escolhida para a sucessão, votaria portanto em José Serra.
Escuta aqui, você sabia que o Professor FHC e o auto-proclamado Doutor em Economia José Serra, Ministro do Planejamento de FHC, congelaram os orçamentos das Universidades Federais por oito anos e congelaram os salários dos professsores dessas universidades também por oito anos? Isso é amor à educação e ao conhecimento?
Quem estudou ou lecionou na época em Universidades Federais deve lembrar que anualmente ficava meses sem aula por causa das greves, deve lembrar também dos muitos professores substitutos - apenas graduados - dando aulas por salários aviltantes enquanto estavam congeladas as contratações de Mestres e Doutores. Pesquise para saber mais, pode fazer bem para o seu voto.
Não se trata aqui de defender cegamente a política para educação do governo Lula - há desvios, falhas e enganos, certamente - trata-se de opor a verdade à uma campanha meramente mentirosa da qual você fez parte, se me enviou essas mensagens. Pesquise para comprovar, é só procurar, é fácil.
Pesquisando, é capaz de você descobrir também que no Governo Lula, do qual Dilma fez parte, os orçamentos das Universidades Federais foram descongelados e aumentados, professores receberam aumentos e o número de greves e dias parados é quase insignificante. Todos os Reitores da Federais assinaram um manifesto a favor do Governo Lula e sua continuidade. Pesquise para saber mais sobre isso.
O que diferencia Dilma de Serra é que no Governo do qual Dilma faz parte 14 novas Universidades Federais foram criadas pelo Presidente ignorante, enquanto nenhuma Universidade Federal foi proposta ou inaugurada pelo Professor FHC ou seu Ministro José Serra que se auto-proclama Doutor em Economia. Aliás, José Serra não se formou em engenharia na Politécnica-USP, tampouco tem diploma de economia no Chile, como também não tem registro no CORECON-SP ( Conselho Regional de Economia ), sabe o que isso quer dizer? Que ele tem o mesmo grau de instrução de Lula, Ensino Médio Completo. Você não vai sair falando que ele é um ignorante? Pesquise para saber mais.
O que diferencia Serra de Dilma, é que o PT - que tantos repudiam - não se anuncia um governo de preparados, cultos e doutos, mas que destroem as Universidades Públicas e tentam sucateá-las para possível privatização. O PT é um partido polpular e portanto respeita a Universidade Pública. Pense a respeito.
Pesquise antes de decidir?
Quem mente, esconde, difama e censura antes de eleito, não será diferente na Presidência da República.
Não negue a verdade, você sabe, o Brasil melhorou no governo Lula, não destrua o que conquistamos!
Faça essa mensagem rodar.

Escuta Aqui (POLÍTICA ECONÔMICA) - Fabio Brazil Xavier

Escuta aqui.
Há pelo menos seis meses recebo inúmeras mensagens repetindo que o sucesso econômico do governo Lula deve-se exclusivamente a ele ter continuado a Política Econômica de FHC. Essas mensagens, mesmo reconhecendo o crescimento nacional e a melhoria na vida das pessoas, retiravam os méritos do governo Lula e devolviam-no a FHC. Quem as enviou queria alertar-me para esse fato e indicar, portanto, que não votaria em Dilma - continuadora de Lula - mas votaria em Serra, o continuador de FHC.
Escuta aqui, você sabia que essa tese só foi defendida publicamente em duas ocasiões, pela mesma pessoa e pelo mesmo motivo? Em janeiro e maio de 2010, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso lançou dois artigos no jornal O Estado de São Paulo defendendo o governo FHC, sim, o dele mesmo. Claro, faz sentido, FHC defender o governo FHC perece natural. O que é estranho, é o PSDB não defender o governo FHC; o que é suspeito, é José Serra esconder FHC em sua campanha; o que é anormal, é José Serra dizer que foi Ministro e não citar de que governo; isso é que é bem estranho, não te parece?
Não te parece estranho que FHC seja ao mesmo tempo o verdadeiro responsável pelo sucesso do governo Lula e, simultaneamente, motivo de vergonha e escondido como uma lepra nas campanhas tucanas? Pense a respeito. Retome as campanhas, as propagandas, os discursos: FHC não existe ou existiu para o PSDB; é papel do PT lembrar que ele existiu, e que ele pertence ao PSDB. No entanto, mesmo escondendo e calando FHC, a moda agora é afirmar que a Política econômica de Lula só foi boa no que continuou do governo anterior. Pesquise um pouco a respeito dessa afirmação, pode fazer bem para o seu voto.
Se você pesquisar um pouco, uma pesquisa simples, fácil de fazer, poderá descobrir quanta mentira existe nessa afirmação sugerida pelo único interessado em defender o próprio nome do merecido repúdio e posterior esquecimento: FHC. Faça a pesquisa, pode evitar repetir inverdades que dizem respeito apenas à vaidade de FHC, nem o próprio PSDB acredita nessa mentira.
Os fundamentos e as Políticas Econômicas são diferentes e você sabe que os resultados são diferentes, pesquise sobre isso antes de votar. Os termos são esquisitos, os números são chatos, mas uma coisa você vai descobrir nessa pesquisa: são Políticas Econômicas diferentes. Ofereço alguns dados abaixo para você iniciar sua pesquisa. Faça uma pesquisa a respeito antes de decidir seu voto.
Não se trata aqui de defender o governo Lula ou atacar o governo FHC - nenhum dos dois fez as reformas tributária e política que o Brasil precisa - trata-se de opor a verdade à uma campanha meramente mentirosa da qual você - se mandou as mensagens ou apenas repete essa mentira - fez parte. Pesquise para comprovar os números amplamente e internacionalmente conhecidos. São Políticas Econômicas diferentes.
O que diferencia Dilma de Serra é que ela não esconde ou tenta nos enrolar com números, ela não esconde Lula ou o seu governo, enquanto José Serra esconde sua responsabilidade como Ministro do Planejamento de FHC pelo fracasso daquele governo do PSDB. Por que você não pesquisa sobre isso antes de decidir seu voto?
O que diferencia Serra de Dilma, é que o PT - que tantos repudiam - não utiliza promessas, fantasias numéricas e afirmações sem fundamento lógico em sua campanha por entender que o momento é o de ampliar as propostas de crescimento e diminuição da injustiça social que quelquer brasileiro já sentiu nos últimos oito anos. José Serra, que não é economista, tenta apenas nos enrolar. Pense a respeito.
Pesquise antes de decidir!
Quem mente, esconde, difama e censura antes de eleito, não será diferente na Presidência da República.
Não negue a verdade, você sabe, o Brasil melhorou no governo Lula, não destrua o que conquistamos!
Faça essa mensagem rodar.
Alguns números e dados para iniciar sua pesquisa, veja como são diferentes:

Elementos da

Política Econômica

FHC – PSDB

Lula – PT

- papel do Estado

- mínimo: regulação e fiscalização

- presente: planejando e investindo

- olhar estratégico

- macroeconomia globalizada

- políticas setoriais internas

- infra-estrutura

- nenhum investimento, privatizações

- 504 bilhões investidos até 2010

- geração de empregos

- 780 mil

- 15 milhões

- empresas estatais

- privatizadas para diminuir

o papel do Estado na Economia

- fortalecidas para garantir

o papel do Estado na Economia

- tipo de câmbio/valor dólar

- câmbio fixo/ dólar = média R$3,20

- câmbio flutuante / dólar = média R$ 1,70

- Reserva do tesouro nacional

- 185 bilhões de dólares negativo

- 160 bilhões de dólares positivo

- taxa Selic que regula juros/crédito/preços

- 27%

- 11%

- salário mínimo

- 78 dólares

- 210 dólares

- relação crédito/PIB

para consumidor e produtor

- 23,9% em dezembro de 2002

- 45% em março de 2010

- ajuste fiscal

- elevou a carga de impostos

de 27% para 35,5% do PIB

- manteve a carga de impostos em 35,8%

- Dívida pública interna

- emissão de Títulos atrelados à variação cambial e à alta Taxa Selic

- recompra ou troca dos Títulos, emissão de pré-fixados e controle da Taxa Selic

- Dívida Pública

atrelada ao câmbio

- 35,5% em 2002

- 0,6% em março de 2010

- risco Brasil

- 2400 pontos (altíssimo risco para investimentos. Economia não segura )

- 240 pontos (baixo risco para investimentos. Economia segura )

- Inflação

- segura pelo câmbio-fixo até o final das reservas, maxidesvalorização do Real em 1999 e retorno da Inflação.

- segura pelo controle da Taxa Selic, câmbio flutuante, acúmulo de reservas, nenhuma maxidesvalorização e deflação.

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Escuta Aqui (TERRORISMO) - Fabio Brazil Xavier

Escuta aqui.
Há quase um ano recebo mensagens me avisando que a Dilma foi terrorista, que participou de ações extremadas e que potencialmente pode ter causado a morte de alguém; recebi inúmeras vezes uma ficha do DOPS - comprovadamente falsa - em que ela aparece ligada a assaltos e ataques a quartéis. As mensagens queriam me alertar sobre esse fato e ao mesmo tempo indicar, que portanto, quem a enviou votaria em José Serra.
Escuta aqui, você sabia que José Serra pertenceu à Ação Popular (AP) que foi o movimento político acusado do atentado ocorrido em 25 de julho de 1966 no Aeroporto dos Guararapes em Recife que ocasionou na morte de duas pessoas e 15 feridos? Após o atentado, José Serra fugiu para o Chile e permaneceu fora do Brasil até 1978. Pesquise um pouco sobre isso e comprove, é verdade.
Não se trata aqui de defender ou condenar o terrorismo - algo em que Serra e Dilma estão igualmente implicados - trata-se de opor a verdade à uma campanha meramente caluniosa da qual você - se mandou as mensagens - fez parte. Pesquise para comprovar a ligação de José Serra à AP, ao terrorismo e ao ataque ao Aeroporto dos Guararapes; é fácil, é só procurar.
O que diferencia Dilma de Serra é que ela não fugiu, ela lutou o quanto pode contra a Ditadura Militar , enquanto José Serra abandonou os companheiros e instalou-se no Chile como estudante.
Por que você não pesquisa sobre isso antes de decidir seu voto?
O que diferencia Serra de Dilma, é que o PT - que tantos repudiam - não usou o assassinato terrorista de José Serra em sua campanha por entender que naquele momento da Ditadura as ações extremadas podem ser compreendidas historicamente e não como difamação numa campanha eleitoral. Pense a respeito.
Pesquise antes de decidir!
Quem mente, esconde, difama e censura antes de eleito, não será diferente na Presidência da República.
Não negue a verdade, você sabe, o Brasil melhorou no governo Lula, não destrua o que conquistamos!
Faça essa mensagem rodar.